sexta-feira, dezembro 29, 2006

Soneto do Amor Total


Amo-te tanto, meu amor...não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinícius de Moraes

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Confecção do ser....











A dor não diz bom dia
O cotidiano não diz bom dia
A esferográfica não diz bom dia
O granizo do teu beijo não diz bom dia



Quem diz bom dia
É a poesia
Curando a dor
No cotidiano de luas
Esferográfica testemunha
Do granizo
Das bocas nuas

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Pequeno tratado sobre a mortalidade do amor



Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição.



Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem.



Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio ensurdecedor depois de uma discussão: todo crime deixa evidências.



Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, feito Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho-papão. Outros confessam sua culpa em altos brados, fazendo de pinico os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso. Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda com nomes paradoxais como "O Amor Inteligente", ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo "A Paixão Tem Olhos Azuis", difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes.



Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos.



Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, definhando paulatinamente até se tornarem laranjas chupadas.



Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4a. série, ou entre fãs que até hoje suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e, pior, da fase havaiana). Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (Bah, isso não é amor. Amor vivido só do pescoço pra cima não é amor).



Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram - teimosos, e belos, e cegos, e intensos. Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas. Mas não quero acreditar nisso.



Um dia vou colocar um anúncio, bem espalhafatoso, no jornal.



PROCURA-SE: AMOR-FÊNIX(ofereço generosa recompensa)



Alexandre Inagaki

domingo, dezembro 10, 2006

"Viver não dói" ou "As possibilidades perdidas"


Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.


Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?


Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.


Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.


Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.


Emilio Moura

sábado, dezembro 09, 2006

QUERO SILÊNCIO

Silêncio. Silêncio, por favor. Psiu. Gritamos e colocamos janelas à prova de som, paredes almofadadas, tapetes, forros etc. O barulho de construção, de serra elétrica, de motores de carro, de buzinas -é o preço da modernidade, mas não é sobre isso que eu quero falar, e sim sobre o barulho humano de crianças e jovens. Quero falar dos sons das gentes.
Há anos, fala-se sobre a dificuldade de conciliar modernidade com ausência de silêncio e falta de espaço. Amplo espaço silencioso virou artigo de luxo.Contudo, tenho que confessar que somos nós, adultos, que liberamos e orquestramos esse inferno em que o barulho humano transformou o nosso mundo. Assentimos que ruídos ensurdecedores feitos por crianças, jovens e jovens adultos dominem.
Existem certos recintos que não conseguimos evitar, e, assim, ninguém consegue um encontro consigo mesmo, que sem silêncio é impossível.Nada contra a alegria e tudo contra o som pelo som, só para fazer companhia e evitar esse encontro. Musiquinha de fundo invade o planeta. Ficamos sem refúgio. Solidão e silêncio viraram palavrão?
Creiam-me, mesmo em hotéis grandões, é difícil encontrar lugar onde a criança entra sem fazer barulho. Só no bar, onde o escurinho à meia-luz é sinal, aliás o único respeitado pelas crianças. Em todos os lugares, seja ônibus, avião, lanchonete, cantina, somos envolvidos por gritos e por música, jamais por sussurros.
Como é que as crianças, as mesmas que gritam e galopam pelos corredores, conseguem manter-se em silêncio na missa, no culto, em enterros e em velórios? Como é que respeitam também o cinema?
Pode parecer até que sou contra criança, mas não sou, não, pois acho que somos nós, os adultos, por temer o silêncio, que instigamos ou deixamos o barulho vingar em volta de nós.
Quando vem uma ordem de silêncio pra valer, elas se calam e param de correr. Vivemos um momento e em um universo em que a aversão ao silêncio não se manifesta só com música de fundo, com escapamento desregulado, com os motoqueiros, mas ainda nos damos ao luxo de liberar qualquer barulhento em qualquer lugar.
O que aconteceria se, de repente, o silêncio caísse sobre nós? Respondo: discursos interiores, voz da "consciência", emergiriam. Talvez sejamos todos culpados por maus pensamentos e/ou intenções, o que nos leva a viver em permanente esquiva de nós mesmos.
Com a barulheira que nos rodeia, tornamo-nos surdos a nós mesmos. Parece que o lema atual é: evitar o silêncio é o dever de todos. Deseduquem-se os outros. Silêncio é necessário para que se possa manter os homens como seres pensantes, criativos, dotados de memória e livres do excesso de estresse.Não quero que o silêncio só exista na calada da noite, no alto das montanhas, no ermo das matas. Quero-o no contato com as pessoas queridas, ricas e coloridas -meus semelhantes. Não quero ser misantropa, quero ruído normal que me permita falar, sentir e pensar.

ANNA VERONICA MAUTNER

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Aprendendo a viver

Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a Paz interior.
"Não podemos viver apenas para nós mesmos. Mil fibras nos conectam com outras pessoas; e por essas fibras nossas ações vão como causas e voltam pra nós como efeitos."

(Herman Melville)

sexta-feira, outubro 20, 2006

A todos os meus amigos...

Dedicatória de um grande senhor, Fernando Pessoa, aos amigos:

"Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Aí, os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo.... Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e... Isso vai doer tanto! -"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!
" A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrima abraçar-nos-emos. Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado. E perder-nos-emos no tempo..... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo:
não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades.... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"

sábado, outubro 07, 2006

Fisioterapia: muito tempo à espera da consulta




Quadro negro para a Fisioterapia:

"A maioria dos portugueses está satisfeita com o resultado dos tratamentos de fisioterapia, mas muitos lamentam o tempo de espera pelas consultas, sobretudo, quando marcadas através do Serviço Nacional de Saúde. Mais de metade considera que o médico prescreveu um número insuficiente de sessões. Conclusões de um inquérito da DECO PROTESTE a cerca de 3700 portugueses.
Os resultados do estudo, realizado em conjunto com as organizações de consumidores espanhola, belga e italiana, revelam que cerca de um quinto dos portugueses teve dificuldade em marcar consultas de fisioterapia, sobretudo devido a falta de vagas. Os utentes do Serviço Nacional de Saúde são os mais queixosos: tiveram de aguardar quase três semanas, enquanto os inquiridos que seguiram pela via privada obtiveram a consulta em cerca de uma semana.
A maioria dos utentes confessou que preferia ter começado os tratamentos mais cedo, até porque 85% já sofria do problema há mais de um ano e tinha tentado outros tratamentos, como medicamentos e ligaduras elásticas. A falta de vagas no fisioterapeuta (42%), o tempo de espera pela consulta médica (21%) e o facto de o médico ter demorado muito a prescrever fisioterapia (21%) foram as principais razões apontadas para o início tardio.
O estudo revela ainda que os médicos portugueses receitaram, em média, cerca de um terço de sessões a mais do que os seus colegas estrangeiros. Mesmo assim, 6 em cada 10 inquiridos consideraram o número insuficiente.
A maioria dos inquiridos da DECO PROTESTE indicou ter melhorado com os tratamentos. Mas cerca de um quarto, em especial os utentes do Serviço Nacional de Saúde, manifestou-se insatisfeito, por considerar insuficientes as condições da sala de tratamento e o tempo dedicado pelo fisioterapeuta.
Grande parte dos pacientes recorreu à fisioterapia por indicação do médico de família ou outro especialista, devido a problemas nos músculos, ossos e articulações. Os mais frequentes situavam-se nas costas, seguindo-se os joelhos e os ombros. Quase metade fez os tratamentos através do Serviço Nacional de Saúde, pagando apenas as taxas moderadoras: em média, € 6 por sessão. Os pacientes que seguiram pela via privada afirmaram ter pago cerca de € 15 por cada tratamento.
Face aos resultados do estudo, a DECO considera fulcral que o Ministério da Saúde tome medidas para que os utentes do Serviço Nacional de Saúde tenham um tratamento semelhante ao dos privados e não sejam obrigados a esperar o dobro ou triplo do tempo por uma consulta.
Segundo a associação de consumidores, é também indispensável que aquele Ministério fiscalize a actividade de forma regular, para garantir a qualidade dos serviços. A lista das clínicas convencionadas deverá ser de fácil acesso para os utentes, por exemplo, nos centros de saúde e via Internet, para que possam escolher livremente.
A par dos problemas detectados no inquérito, a DECO PROTESTE identificou algumas lacunas na lei que rege o sector. Esta define a fisioterapia como um serviço das clínicas de fisiatria e reabilitação, que deverão ser licenciadas e fiscalizadas pelo Ministério da Saúde e dirigidas por um médico fisiatra. Não é claro que tal também se aplique aos gabinetes e consultórios onde apenas se pratica fisioterapia. Os consumidores exigem, pois, que o Ministério da Saúde defina de vez se estes tratamentos exigem ou não supervisão médica. Se tal suceder, terá de fechar todos os gabinetes sem médico fisiatra. Caso este profissional seja dispensado nalgumas situações, é preciso criar legislação para esses casos, de modo a garantir aos utentes um tratamento de qualidade. "

segunda-feira, outubro 02, 2006

O Medo Causado pela Inteligência dos Fisioterapeutas

Nas minhas pesquisas pela internet, encontrei um texto bastante interessante, e gostaria da vossa opnião. Para mim, tudo o que foi escrito é verdade e infelizmente é uma realidade na nossa profissão.
Abraços Fisioterapêuticos

"Quando Wiston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na câmara dos comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas. O velho põe a mão no ombro de Churchill e disse em tom paternal: "Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isto é imperdoável!! Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento assusta". Ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pôde dar ao pupilo que se iniciava numa carreira tão difícil. Isso, na Inglaterra. Imaginem aqui no Brasil. Será que este é o nosso erro, colegas Fisioterapeutas? Será que estamos sendo brilhantes demais ???? mais do que eles esperavam e desejavam !!! E é por isso que estamos incomodando tanto??? Somos o "Churchill da saúde", uma profissão eminentemente jovem, porém nos comportamos com a coerência e sabedoria dos mais velhos. E agora que saímos da sombra, eles querem nos apagar, tolindo e limitando-nos. Ultrapassando os limites da nossa automia profissional. Não é demais lembrar a famosa trova de Rui Barbosa: "Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, ás vezes, fico pensando que burrice é uma ciência".A maior parte das pessoas encasteladas em posições soberanas e que se intitulam inquestionáveis, são medíocres e tem um indisfarçável medo da inteligência. Eles sabem se misturar aos talentosos e displicentes pois são obstinados na conquista de posições e poder. Mas é preciso considerar que os medíocres são oportunistas e ambiciosos, e tem o hábito de salvaguardar suas posiçoes conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar. Desta forma nossos "golegas", também profissionais de saúde, tem tentado de todas as forma conseguir manter esta muralha, seja com o projeto de lei "Ato Médico", seja agindo de forma preconceituosa em Congressos Multiprofissionais por eles organizados. Ou,então, com as mais novas e absurdas atitudes, de em plena era da globalização, da internete, e dos conhecimentos se renovando de forma acelerada, o site Pneumoatual resolveu cancelar os cadastros de profissionais não médicos, ou ainda proibir a inscrição de Fisioterapeutas em cursos como de "Interpretação de Eletrocardiograma" ou "Ventilação Mecânica". É lamentável, porém isto reafirma tudo enteriormente falado, calma Fisioterapeutas!!!! Eles só estão com medo. Em todas as áreas encontramos dessas fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo, inexpugnáveis as legiões de lúcidos.Dentro desse raciocínio, que poderia ser uma extensão do "Elogio da Loucura", de Erasmo de Roterdan, somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir-se de burra se quiser vencer na vida. É antiético fazer sombra até numa conversa social. Enfim, na medida em que admiram a facilidade com que mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender. É o que tem acontecido recorrentemente. É um paradoxo angustiante! Infelizmente, temos de conviver com profissionais( a minoria com certeza), que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida.É importante não generalizar, pois as opiniões incoerentes, é prática de um grupo ínfimo de profissionais médicos. Por mais que tentem, jamais conseguirão, pois além de nós mesmos, temos os bons profissionais médicos, assim como todos os outro profissionais de saúde e o mais importante o respeito da Sociedade. Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues....."Fingi-te de idiota, e terás o céu e a terra". O problema é que os inteligentes gostam de brilhar! Então vamos brilhar!!! Que Deus nos proteja então, dos medíocres!"

Prof. Alexandre JustinianoProfessor da Graduação da UNESA Professor da Pós Graduação da UCB Diretor regional-RJ da SOBRAFIR

sexta-feira, setembro 08, 2006

Parabéns!!!!!!!!


Hoje é um dia mt mt mt mt especial... A minha amigona Cenourinha (i.e. Ana Fernandes) faz anos!!!!
Miga kero k saibas k te adoro e espero do fundo do coração k tenha uma dia mt mt mt especial. Dsc de não puder estar presente, mas acredita k o meu espiritopor lá rondará!
K este novo ano e vida seja melhor e k todos os teus sonhos se realizem, pois bem mereçes!
És uma amiga mt especial k amo mt e sinto k és a mana k Deus se eskeçeu de me dar, mas depois, lol, lembrou-se (ah, coisa e tal, eskeçi-m de dar uma mana a esta míuda!!!)
Mais uma vez... ADORO-TE LINDONA

quarta-feira, setembro 06, 2006

Escreve


Não sabia o k escrever hj. Mas há procura de inspiração encontrei esta citação do Paulo Coelho, e axo k ele tem razão no k disse: as palavras fazem milagres!!!!!
"Escreve. Seja uma carta, um diário ou umas notas enquanto falas ao telefone, mas escreve. Procura desnudar a tua alma por escrito, ainda que ninguém leia; ou, o que é pior, que alguém acabe lendo o que não querias. O simples acto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com mais clareza o que nos rodeia. Um papel e uma caneta fazem milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. As palavras têm poder."

segunda-feira, setembro 04, 2006

Aki Trabalha-se


Bem... Pode parecer estranho, mas já tenho saudades do raio da monografia... Dos dias passados enfiados na sala de estudo. O k me valia eram estas duas malucas k me colocavam sempre a rir... Lembras-te Ana "aki trabalha-se!". Lol! E viva o profissionalismo da Fisioterapia!!! Mas tb com ninas assim todo o mundo ker ser tratado!!! K saudades lindonas snif snif

domingo, setembro 03, 2006

Amigos...


A faculdade acabou e a saudade já está a apertar...
Neste último ano, devo admitir, fiz ds melhores amigos k alguém pode desejar.
Aki vai uma pekena homenagem, para k saibam k estaram sempre no meu pensamento.
Adoro-vos e o FisioPower estará sempre no meu coração!!!
"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Louco que senta e espera a chegada da lua cheia. Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. "

Ora Boas!!!

Oi a todos!

Finalmente lá me decidi a criar um blog... Admito k sempre o tive vontade de fazer, mas como sempre, a preguiça falou mais alto!

Espero k gostem deste meu pedaço de vida que aki vai ser descrito durante os dias.

Se começar a ser uma grande seca é favor dizer (ou não :P) lol

Jokas a todos